quinta-feira, 18 de abril de 2013

FREI ELISEU MANEUS - UM BEATO DIRETOR ESPIRITUAL DE NOSSA ORDEM


  
Frei Eliseu Maneus nasceu em São Mateus (Castellón), no dia 15 de dezembro de 1896, em cuja paróquia foi batizado. E entrou para Ordem Carmelita, recebeu o hábito em 1914. 
Sua Profissão Solene foi em 07 de setembro de 1919.
Foi ordenado sacerdote no dia 06 de janeiro de 1921.

Em 1931 o Padre Geral da Ordem Carmelita, solicitou voluntários para os trabalhos Missionários no Brasil, Frei Eliseu aceitou e partiu chegando no convento do Carmo de Recife onde permaneceu por um ano. Em 1922 foi designados prior e pároco do Convento de Santo Alberto em Goiana PE, dedicando-se às visitas familiares, na administração dos sacramentos sobre tudo o da Reconciliação e sendo diretor espiritual da Ordem Secular Carmelita de Goiana.
Por Causa de Saúde, teve que regressar para Espanha, sendo nomeado Mestre de Noviço no dia 05 de Abril de 1934. Era muito devoto da Virgem do Carmo, e de Jesus Crucificado, sempre levava com ele um crucifixo.

Seu lema era: “estender, às fronteiras, o amor de meu Rei Jesus e de minha Rainha, a Imaculada Virgem do Carmo”. Manifestou e fomentou no meio de seus fiéis este profundo amor à Virgem Maria e também à Santíssima Eucaristia.
Seu Ideal: “Arrebanhar uma plêiade de almas generosas dedicadas ao amor, ávidas por uma vida espiritual.”

O Beato Eliseu Maria Maneus, foi assassinado juntamente com 12 religiosos da comunidade Carmelitas de Tárrega, em 29 de julho de 1936. Tinha 40 anos de idade e 24 de vida religiosa, quando negou o comunismo espanhol depois de ser tentado pelos soldados comunistas a renunciar a fé e assumir o ideal comunista, sendo então martirizado por mão destes. Na hora do Martírio, gritou suas últimas palavras: “Viva Cristo Rei, e a Imaculada Conceição de Maria.”

O Papa Bento XVI o beatificou em 28 de Outubro de 2007.

2 comentários:

  1. Segundo alguns, consta no segundo livro de tombo da paróquia de Gameleira-pe que o referido frei foi pároco substituto da paróquia de Nossa Senhora da Penha por volta de 1933, sendo ele o responsável pela inauguração da igreja de Santa Ana em Ribeirão, que até então era pertencente a Gameleira.

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